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27/04/2016
GAME DAY

João Paulo Silva faz o balanço da época

Concluída a época da Equipa Masculina, é chegado o tempo de reflectir sobre os oito meses de treinos e de jogos, retirando dos mesmos as ilações que permitirão ao clube preparar a época 2016/2017 de forma mais sólida, mais eficaz e mais competitiva. Uma das pessoas que mais pode contribuir para essa reflexão é exactamente o treinador que tem liderado o projecto dos séniores masculinos nos últimos dois anos e que tem estado na linha da frente do combate aos desafios que a equipa tem enfrentado.

Nesse sentido, o Site Oficial do CAB sentou-se com o treinador João Paulo Silva e colocou-lhe algumas questões sobre o ano desportivo que findou. Aqui deixamos o registo dessa conversa: 

Que balanço fazes da época que acabou?

Numa abordagem muito geral diria que a época ficou aquém das minhas expetativas. Uma vez definido como objetivo principal participar nos ‘playoffs’, naturalmente que não estou satisfeito com o rendimento desportivo da equipa.

Existe um conjunto alargado de fatores que podem explicar esta situação. No entanto, a análise está sendo ponderada pela equipa técnica juntamente com a administração do clube e, certamente, que iremos concluir sobre que medidas deverão ser aplicadas no sentido de retificar esses aspetos. Seria claramente redutivo da minha parte considerar apenas as muitas lesões que condicionaram o nosso rendimento esta temporada, relembro que algumas impediram vários atletas de darem o seu contributo em muitos jogos.

Entendo pois que outros aspetos estiveram ligados a esta menor produtividade da equipa, nomeadamente a instabilidade provocada por demasiadas alterações na constituição da equipa. Este foi eventualmente o maior fator de desequilíbrio verificado ao longo da época.

Gostaria no entanto de referir que existiram aspetos positivos que devem ser salientados e tidos em conta, perspetivando assim uma eficaz preparação futura. Destacaria de entre eles, a forma como alguns jovens atletas puderam dar o seu contributo em momentos de grande dificuldade e, apesar dessa pressão, demonstraram uma exemplar coesão em torno do cumprimento de objetivos comuns.

Qual foi o momento da época que registas com maior alegria?

Foram naturalmente cada uma das vitórias que conseguimos. Em consequência dessas vitórias e, embora tenham acontecido muitos momentos de frustração coletiva, foi gratificante perceber que nada colocou em causa o empenhamento dos atletas no sentido de lutarem até a última possibilidade de cumprirmos o nosso objetivo. Independentemente do menor sucesso desportivo, nunca permitimos a instalação de uma atitude desinteressada e desorientada.

E qual foi o momento de maior tristeza?

Sentir em muitos momentos o desalento coletivo de estarmos muitas vezes próximo de alcançar o sucesso e não conseguirmos. Lidar com a necessidade de reforçarmos o nosso trabalho e, em simultâneo, não permitir que a frustração nos coibisse de continuar tentando, num clima de entrega coletiva. Em função das alterações sucessivas ao longo da época, foi particularmente difícil ter que reiniciar variadas vezes o nosso programa de trabalho.

Que lições ficam de 2015/2016?

Muitas aprendizagens foram evidentes no decurso da época. Neste sentido, reforço a ideia de que no processo de treino desportivo em particular, o conhecimento nunca se esgota e está permanentemente em mutação.

Assente nesta filosofia, diria que ficou provado que a estabilidade, relativamente ao grupo de trabalho, é um dos aspetos mais importantes para que se possa encontrar o caminho do sucesso. Sem a clara noção de uma eficaz construção do conceito de equipa, não é possível estabilizar comportamentos e, consequentemente, atingir metas.

É, hoje, um treinador diferente daquele treinador que iniciou a época, há oito meses atrás? Se sim, em que aspetos?

A experiência de cada um não surge exclusivamente através da soma do tempo que passamos a desempenhar determinada função. Ela advém fundamentalmente da capacidade que demonstramos na resolução dos conflitos inerentes às relações estabelecidas e na gestão adequada dos naturais sucessos que vão surgindo.

Neste contexto, entendo que hoje sou um treinador mais experiente porque precisamente aprendi, na minha relação individual e coletiva com a equipa, que no processo de liderança existe espaço para permanentemente comunicar, encontrando assim algumas soluções conjuntas. Assumir que na condição de que todos são diferentes, devemos tratar cada um de acordo com essas especificidades, sem nunca comprometer as regras coletivas de funcionamento.

Como é que gostava que a época que findou fosse recordada pelo clube?

É usual afirmarmos que os verdadeiros amigos se encontram nos momentos difíceis. Apoiando, acreditando, confortando, incentivando. Pois bem, gostaria que todos os Amigos recordassem esta época como uma longa travessia num mar agitado por muitos fatores mas que, assentes numa forte convicção e determinação, tiveram nos seus atletas uns autênticos ‘marinheiros’. Se assim acontecer, então será certamente mais acessível nos colocarmos na disposição de enfrentarmos novos desafios em benefício do clube.   

Agora que os jogos acabaram, que mensagem gostaria de deixar à FAMÍLIA CAB?

A matriz que mais identifica uma família é a união, independentemente do desempenho de cada um. Sendo assim, a mensagem vai no sentido de formarmos a melhor família desportiva. UNIDOS vamos continuar a sentir ORGULHO naquilo que fazemos. FORÇA CAB…  

GAME DAY

Continuar...


 

 

 

 
 
 
 
 
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