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CAB Madeira: Transmissão FPBTv do jogo CAB Madeira vs Basquete Barcelos    
 
 
NOTÍCIAS
 

23/11/2013
GAME DAY

Raça Vermelha 'de faca nos dentes' arranca vitória em jogo de loucos

O CAB foi a Barcelos defrontar a equipa local numa partida que se antevia muito equilibrada. Ao contrário do CAB, cujo plantel foi definido sobre grandes constrangimentos orçamentais, a formação do Barcelos manteve, praticamente, toda a equipa da época anterior, que era já uma formação de grande qualidade. A juntar a este aspecto, o Barcelos jogava em casa, frente ao seu público, sempre aguerrido, e o CAB, como já é habitual, viajara a horas madrugadoras, de forma a evitar custos acrescidos com transportes e estadias.

Uma nota prévia para o excelente relacionamento institucional que existe entre os dois clubes, o qual perdura há vários anos, e que foi demonstrado, uma vez mais, com o Barcelos a oferecer, a título gratuito, transporte à equipa do CAB nesta sua deslocação ao continente. Porque o basquetebol deve se pautar por este tipo de entendimento e de cooperação, a Direcção do CAB expressa, por este meio, a sua gratidão ao Barcelos, elogiando, na pessoa do seu presidente, Paulo Miranda, o grande reconhecimento que tem pelo clube e pelas pessoas que o lideram.

Quanto ao jogo, não começou da melhor forma para os Amigos, que tiveram dificuldade em encintrar o seu ritmo. As temperaturas baixas do pavilhão e o mérito desportivo do adversário também complicaram a vida aos madeirenses, que não estiveram nada bem nos primeiros minutos do encontro, demonstrando várias falhas, especialmente no capítulo da concretização.

Uma rápida e eficaz intervenção do banco do CAB ajudou a inverter a situação, e, sensivelmente a meio do primeiro período, o CAB começou a ganhar a rédea á partida, complementando o bom trabalho defensivo que já estava a fazer com um maior acerto nas jogadas de ataque. Como resultado, os cestos começaram a aparecer, com naturalidade, e os Amigos acabaram o primeiro período a vencer por 20-23.

No segundo período, o quarteto composto por Ricky Franklin, Edson Rosario, Fabio Lima e Aaron Anderson estiveram particularmente bem no capítulo da marcação de pontos, criando várias oportunidades às quais o Barcelos demonstrou dificuldade em responder. Na defesa, a equipa funcionava como um colectivo, e, embora nem tudo estivesse a correr na perfeição, fruto também de algum desgaste físico, os Amigos estavam a saber contrariar as opções exploradas pelo Barcelos. No geral, a equipa orientada por João Freitas esteve muito bem, com o intervalo a chegar com o resultado em 34-46, favorável ao CAB. 

O retomar da partida viu os Amigos a continuarem com o ‘pé’ no ‘acelerador’ e a dominarem o rumo da partida. Era na defesa que os homens de João Freitas mais marcavam a sua posição, contrariando, dentro do possível, as armas do Barcelos. Porém, havia um problema a gerir com cuidado, que era o facto de Jobi Wall e Edson Rosário, dois jogadores muito influentes no grupo dos Amigos, estarem com quatro faltas.

Quando faltavam 5:02 minutos para jogar no terceiro período, Jobi viria a averbar a sua quinta falta, sendo excluído da partida. Nessa altura, o resultado era de 42-58, para o CAB, e a questão que se colocava era se os madeirenses iriam se aguentar sem um dos seus melhores lançadores até o final da partida ou se iriam ceder á vontade dos homens da casa de dar a volta ao resultado. Antes que essa dúvida pudesse ser dissipada, Aaron Anderson, o unido jogador ‘5’ que o CAB tem no seu plantel, dada a lesão de Jorge Coelho, também foi excluído do jogo por excesso de faltas. Era o minuto 2:16 do terceiro período e o marcador era de 46-61 favorável ao CAB.

A saída de Aaron Anderson viabilizou a estreia na Liga Masculina de Nuno Baptista, que entrou para um jogo muito complicado e numa arena muito difícil. Após quase dois anos a lutar contra uma lesão no joelho, o jogador do CAB, fruto da nossa Formação, deu, assim, os seus primeiros passos no mundo profissional do basquetebol.

Antes que Nuno estivesse ‘quente’, mais um jogador, desta feita Edson Rosário, foi excluído com cinco faltas. Para o seu lugar entrou Carlos Bettencourt, mais um jovem da Formação do CAB, que teria que ‘crescer’ para o jogo e ajudar os Amigos a vencer uma partida que se esta,va a tornar muito complicada. O terceiro período acabou com o CAB a ver três das suas armas no banco, sem poderem jogar mais, e com o marcador em 51-64. O quarto e derradeiro período seria um de ‘roer as unhas’, tal a pressão nervosa sobre os madeirenses.

Mas o CAB reagiu bem aos eventos do jogo e a toda a pressão exercida pelo Barcelos. No derradeiro período, numa fase do jogo em que todas as bolas pareciam ‘queimar’ as mãos, os nossos rapazes souberam manter a serenidade e a postura. Claro que o Barcelos tentou empurrar os Amigos para as ‘cordas’ e tentou explorar a juventude e menor poder físico dos atletas que o CAB podia utilizar nesta altura do jogo. Porém, mantendo sempre uma concentração que só está ao alcance dos melhores, os nossos rapazes – aguerridos, concentrados, focados, dedicados… ‘grandes’ – souberam fazer o seu jogo e mantiveram sempre a postura de quem queria voltar para a ilha com a vitória na bagagem.

Resultado final: Barcelos 70 – CAB 85!

Não conseguimos expressar com palavras apenas o enorme orgulho que foi ver, a defender as nossas cores, numa fase tão difícil da partida, Nuno Baptista, José Correia e Carlos Bettencourt, rapazes que vimos crescer para a vida e para o basquetebol. Na defesa e no ataque, estes ‘meninos’ feitos ‘homens’ mostraram que o futuro do CAB passa por eles e que o treinador João Freitas está a realizar com eles um trabalho bonito de evolução. Nota também para Frederico Tavares, que, tendo começado a jogar basquetebol no nosso clube, regressou, este ano, a uma ‘casa’ que também é sua. Que saiba ele continuar a boa prestação que registou no jogo de hoje.

Não podemos deixar de referir Fábio Lima (que está a crescer para o estrelato que sempre lhe foi, e justamente, apontado), Edson Rosário (que é, cada vez mais, uma peça fundamental deste clube e um 'madeirense' de coração), Ricky Franklin (um verdadeiro 'comandante' dentro de campo) e todos os demais jogadores que deram alma e força ao CAB. Fomos (e somos) um clube de Raça graças a todos vocês!

Por fim, e como não poderia deixar de ser, um sincero – e muito merecido – elogio aos treinadores João Freitas e Tony Freitas. As equipas são um espelho das pessoas que as lideram; as equipas, na sua essência, são o fruto daqueles que, como os nossos treinadores, vivem para o seu bem e para o seu sucesso. Os homens do CAB foram hoje ‘os homens do João Freitas’ e transpuseram, para dentro de campo, a alma, mestria e carisma dos seus treinadores.

Hoje, em Barcelos, o CAB ganhou uma equipa!

Em termos individuais: Fabio Lima (24 pontos, MVP da partida), Ricky Franklin (25 pontos), Jose Correia (5 pontos), Edson Rosario (6 pontos), Jobi Wall (6 pontos), Aaron Anderson (9 pontos)Nuno Baptista (2 pontos), Carlos Bettencourt, Jorge Freitas e Frederico Tavares (9 pontos).

GAME DAY

Continuar...


 

 

 

 
 
 
 
 
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